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PIB dos 100 maiores produtores agropecuários teve expansão média de 9,81% entre 2014 e 2016
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Editorial do Estadão destaca o crescimento de municípios agropecuários

Levantamento há pouco divulgado do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), envolvendo mais de 5 mil municípios de todo o País, mostra que o Produto Interno Bruto (PIB) municipal de 82% daqueles classificados como os maiores produtores agropecuários teve crescimento nominal bastante superior ao do PIB nacional.
Um dado que espelha claramente essa realidade: o produto dos 100 municípios maiores produtores agropecuários,
tomados isoladamente, teve uma expansão média de 9,81% entre 2014 e 2016, enquanto o PIB do País avançou 4,4% no período.
Como as safras colhidas em 2017 e 2018 foram recordes e o PIB do País teve crescimento anual ao redor de 1%, não é
exagero estimar que a diferença tenha aumentado no último biênio. E, de fato, municípios com economia fortemente centrada no agronegócio, que respondem por 7,2% do PIB do País e 27,5% do Valor Bruto da Produção (VBP), têm sido ilhas de prosperidade, mesmo durante a crise.
Com grandes extensões de terra e adoção de modernas tecnologias, municípios do Estado de Mato Grosso têm liderado o ranking de maiores produtores agrícolas nos últimos levantamentos do IBGE. Dos 20 municípios de maior produção agrícola, 11 são daquele Estado, destacando-se Sorriso, Sapezal, Campo Novo do Parecis e Campo Verde.
Pelas mesmas razões, municípios de Goiás como Cristalina, Jataí e Rio Verde também se sobressaem entre os maiores produtores agrícolas nacionais.
A ênfase nos dois Estados do Centro-Oeste é a produção de soja e milho, mas há espaço para expansão de outras
culturas, como algodão, tomate, batata-inglesa, cebola, etc.
Embora florescente, a produção da região denominada Matopiba, formada por áreas de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, teve redução no valor da produção em 2017 por causa de condições climáticas desfavoráveis, nota o IBGE. A
produção dos Estados da Bahia, Piauí e Maranhão foi também muito afetada pela seca.
Não obstante o avanço da agropecuária no Centro-Oeste, o Estado de São Paulo, graças à cultura sucroalcooleira, à
citricultura e a uma lavoura bastante diversificada, tem liderado no valor da produção, respondendo por 16,4% do total, vindo Mato Grosso em segundo lugar, com participação de 13,8% em 2017, segundo ainda o IBGE.

A postagem original do Estadão.

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